Azrael, outrora um dos mais poderosos arcanjos, sentia o peso da solidão em seus ombros. Expulso do Céu por um erro irreparável, ele agora se encontrava em um mundo desconhecido, uma Terra devastada por guerras e cataclismos. Seus poderes divinos, outrora uma fonte de orgulho e poder, haviam sido selados, deixando-o frágil e mortal.
A paisagem era árida e cinzenta, um contraste brutal com a resplendente beleza do Céu que ele um dia conhecera. Azrael vagava sem rumo, a dor da perda e a culpa o assombrando a cada passo.
Aprender a sobreviver em um mundo hostil foi um desafio árduo para Azrael. A fome e a sede o atormentavam, e a cada noite, ele enfrentava o medo da solidão e da escuridão. Mas aos poucos, ele foi descobrindo a força da natureza humana.
Em uma pequena vila isolada, Azrael encontrou um grupo de sobreviventes que o acolheu. Inicialmente, eles o viam com desconfiança, mas sua sabedoria e compaixão conquistaram a confiança deles. Azrael aprendeu a caçar, a cultivar a terra e a compartilhar suas habilidades com os outros.
Vivendo entre os humanos, Azrael começou a redescobrir sentimentos que havia esquecido: a alegria, a tristeza, o amor. Ele se apaixonou por Anya, uma jovem forte e determinada que o ajudou a encontrar um novo propósito na vida.
Através de Anya, Azrael aprendeu sobre a importância da esperança, da compaixão e da conexão humana. Ele percebeu que seus poderes divinos não eram a única fonte de força e que a verdadeira grandeza estava em servir aos outros.
