Kay, o arcanjo da Micronésia, um ser celestial com a missão de proteger as águas e a vida marinha, havia descido aos oceanos para uma inspeção de rotina. Disfarçado em forma humana, navegava a bordo do catamarã Maré Alta, acompanhado por sua leal tripulação: Anya, a engenheira, Ben, o cozinheiro, e Eli, o marinheiro. Mas uma tempestade imprevista os arrastou para uma ilha deserta, separando Kay de seu reino celestial.
A ilha, desconhecida pelos mapas celestiais, era um lugar sagrado, repleto de energia espiritual. Kay logo percebeu que a ilha era um ponto de convergência de diferentes planos existenciais, um portal entre o mundo físico e o espiritual. As ruínas antigas que encontraram eram, na verdade, templos construídos por civilizações ancestrais que veneravam os deuses do mar.
Com o tempo, Kay e sua tripulação começaram a desenvolver habilidades sobrenaturais. Anya podia sentir a energia da ilha, Ben conseguia se comunicar com os animais, e Eli tinha visões proféticas. Kay, por sua vez, utilizava seus poderes celestiais para curar ferimentos, controlar os elementos e se comunicar com os espíritos da natureza.
A jornada de sobrevivência se transformou em uma jornada espiritual. Kay precisava encontrar uma forma de restabelecer sua conexão com o reino celestial e retornar para casa, mas também entendia que a ilha precisava de sua proteção.
Quando um navio de pesca os encontrou, Kay sentiu uma profunda gratidão. Mas ele sabia que sua missão na ilha ainda não havia terminado. Antes de embarcar, ele deixou uma mensagem para os pescadores, escrita em uma folha de palmeira com tinta feita de pigmentos sagrados. A mensagem falava da natureza sagrada da ilha e os incentivava a protegê-la.
Ao retornar ao reino celestial, Kay foi recebido como um herói. Sua experiência na ilha o tornou ainda mais sábio e poderoso. E a ilha, agora conhecida como o “Paraíso Esquecido”, tornou-se um lugar de peregrinação para aqueles que buscavam uma conexão mais profunda com a natureza e o divino.
